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FUTEBOL: DOIS COMENTÁRIOS, DUAS PREOCUPAÇÕES
1. Para fugir um pouco das desgraças deste mundo de queimadas, furacões, temperaturas extremas e outros fenômenos provocados pelo aquecimento global, ao quais eu culpo exclusivamente o consumismo desenfreado da humanidade causado pelo tenebroso sistema capitalista em que vivemos, vou falar um pouco de futebol. Especificamente, de duas preocupações que têm ocupado minha mente de torcedor e analista do esporte bretão, como diziam os antigos narradores de rádio: a Seleção Brasileira o meu time do coração, o Santos Futebol Clube.
A Seleção
Brasileira.
Perde-se
na minha memória o amor que eu tenho a essa instituição que nos empolga e nos
motiva a ver no futebol algo mais que um simples jogo, mas a própria
representação de muitos aspectos da vida. Menino ainda, ouvi pela primeira vez o
nome de um moleque genial que acabara de conquistar para o Brasil a primeira
copa do mundo: Pelé, em 1958, na longínqua Suécia. Daí em diante, a paixão me
fez seguir de forma quase obsessiva a praticamente todos os jogos da Seleção
Brasileira, alegrando-me com suas conquistas e sofrendo com suas derrotas.
Deixo
as memórias num canto de minha mente, para comentar o que vejo nos dias de hoje:
o vexame que é essa “seleçãozinha” comandada, agora, por Dorival Júnior, nas eliminatórias.
A Seleção Brasileira, em jogos eliminatórios para a Copa do Mundo, jogando com as
todas as seleções da América do Sul, sempre foi o time a ser batido pelas
demais, que sempre jogaram o jogo da vida contra nós, com alguns poucos sucessos,
ou seja, nunca a “amarelinha” teve grandes dificuldades em se classificar para
a Copa e, por isso, participamos de todas as suas edições.
No
entanto, agora, em 2024, mais precisamente, ontem, dia 10 de outubro, quando
estamos já na metade das eliminatórias, o Brasil entra em campo contra o Chile,
em Santiago, em sétimo lugar, depois de derrotas acachapantes para adversários que,
em tempos recentes, até mesmo ignorávamos e vencíamos sem dificuldades. E o
jogo começa com um gol do Chile a um minuto e meio! Logo o Chile, um dos nossos
mais assíduos “fregueses”! Logo o Chile, que está em penúltimo lugar na
classificação! Logo o Chile que ainda não ganhou de ninguém! E a Seleção leva
45 minutos para empatar o jogo! No segundo tempo, mais 45 minutos para virar o
placar, contra um time que não finalizou mais nenhuma vez contra nosso gol. O
goleiro brasileiro não fez uma só defesa, já que a única bola que eles
finalizaram entrou. Aliás, jogou muito, nosso goleiro, com os pés, em inúmeras
e cansativas bolas atrasadas para ele.
O que
falta a essa Seleção?
Certamente,
não nos faltam jogadores, que os temos, como sempre, de baciada, a jogar nos
melhores times europeus, a se destacaram não só aqui, no Brasil, mas principalmente
na Europa toda, considerados craques em todos os lugares onde jogam. Por que não
conseguem render um bom futebol? Por que só nos apresentam um jogo medíocre e
sem criatividade, sem nenhum brilho, a depender de uma ou outra jogada
individual, para vencer um ou outro jogo, como aconteceu contra a fraca seleção
chilena?
O “professor”
Dorival Júnior declarou solenemente numa entrevista que podiam lhe cobrar que o
Brasil estará na final da próxima Copa do Mundo. Pensei com meus botões: é até
possível que isso aconteça. Temos jogadores que podem, sim, nos levar a uma
final, já que o futebol é cheio de surpresas (outro inevitável lugar comum). No
entanto, “professor”, se a Seleção estiver na final da Copa, o senhor,
certamente, não estará, porque, com o senhor no comando, isso nunca acontecerá.
Dorival
Júnior é técnico razoavelmente competente, quando dirige times como os que já
dirigiu com algum sucesso pelo Brasil afora. Mas, como técnico da Seleção, tem
o tamanho de seu sobrenome. Não passa de um técnico medíocre, que não sabe dar
padrão de jogo a um grupo excepcional de jogadores, porque não tem um sistema
de jogo definido, não sabe treinar a Seleção, não propõe nada de novo, não tem
alternativas táticas, faz o chamado “arroz com feijão” mal cosidos que os
técnicos adversários logo observam e anulam. O time joga mal e previsivelmente.
Não tem inspiração. Não tem jogadas ensaiadas. Joga para trás, em insistentes e
irritantes bolas atrasadas para a defesa, para o goleiro. Não tem meio de campo
criativo, que é onde nascem todas as jogadas de ataque. Não adianta ter bons
atacantes, quando o meio de campo não alimenta esses atacantes. E a culpa disso é exclusivamente da burrice
futebolística de Dorival Júnior. Quando o time está jogando mal, suas substituições
fazem o time jogar ainda pior. Não é, positivamente, um técnico que honre a
tradição da Seleção Brasileira. Se continuar, o Brasil vai dar vexame na Copa
do Mundo.
Santos
Futebol Clube.
Serei
curto e grosso, no meu comentário. Curto em palavras e grosso na crítica. Ou o
Santos dá um pé na bunda do Fábio Carille, que não dá padrão de jogo ao time,
que não aproveita talentos da base, que é um técnico retranqueiro que contraria
a própria tradição de um time alegre e que joga para a frente, enfrentando os
adversários sem medo, transformado agora num timinho covarde e sem
criatividade, ou o Santos não sairá da segunda divisão em que está. E, se subir
para a primeira divisão com esse técnico incompetente, vai dar vexame e vai ser
saco de pancadas, candidato certo a voltar para a segunda divisão.
Tenho
dito. E espero não voltar tão cedo a falar de futebol, neste espaço que dedico
a coisas mais sérias (disse mais sérias, não que não considere o futebol algo
sério).
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